segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Refletindo o Evangelho de Domingo

 IV Domingo do Tempo Comum – 29/01/212

“Sei quem és: o Santo de Deus!” (Mc 1,24C).
 
No Evangelho da Liturgia deste domingo, (Mc. 1,21-28), veremos o início das narrativas sobre as Pregações, Curas e Milagres; realizados por Jesus Cristo em sua Vida pública. No caso do Evangelista São Marcos, inicia-se na Região de Cafarnaum. — Ensinando a sua Doutrina pregando o Evangelho, curando em dia de sábado e expulsando demônios.
Esses atos públicos de Jesus Cristo, para nós hoje, podemos dizer que foram “Bênçãos de Deus”, mas para os escribas (pessoas com profundo conhecimento das escrituras, que tinham como profissão, ensinar religião) foi causa de espanto: “Ensinar” com tal autoridade, achavam eles, era muita “Petulância”; e “Curar”, principalmente em dia de sábado, expulsando demônios, era no mínimo, cometer uma “blasfêmia”. 
Quando Jesus Cristo entra na sinagoga, um homem que estava sendo afligido por um mal espiritual, aproxima-se dEle, O reconhece, bem como a sua autoridade e diz:“Sei quem és: o Santo de Deus!  Mas Jesus Cristo intimou-o dizendo: Cala-te e sai deste homem!” (V. 24c-25)
Jesus Cristo demonstra que nenhum mal pode dominá-lo ou ser superior a Ele. Ele expulsa o mal e Liberta o homem. O poder de Jesus Cristo está presente em todos os seus atos, principalmente quando o mal se opõe às vontades de Deus. Jesus Cristo sempre revela que sua força é espiritual. Invencível!
Ele É aquele que veio para fazer o bem. Ele veio trazer a Paz. Ele é o conjunto de bens que saem do Coração de Deus para produzir a verdadeira felicidade.
Infelizmente, a Presença, a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo não representam ou garantem a ausência de guerra no mundo, porque o mal está permanentemente no coração do homem. E como esta Paz é necessária ao mundo de hoje, marcado pela violência e pela cultura da morte…
O mundo de hoje parece ter duas tendências: não acreditar nas forças do mal e do maligno; ou então procurar fazer uma espécie de “mitologia do demônio”, vendo-o presente em todas as situações que produzem mal e danos.
Muitas vezes valorizam-se muito mais a atuação do maligno do que a Ação do infinito Amor de Deus.
Esquecemos que existe a maldade natural, no coração do homem e que é necessária, sim, uma transformação, mas com uma verdadeira Conversão.
Não me parece fora propósito perguntar:
1º - Como nós hoje, aceitamos e seguimos Jesus Cristo?
2º - Sentimos como absoluta, a necessidade de Sua presença na história de nossa vida?
3º - Como estamos contribuindo, para escrever a história da humanidade sonhada por Deus?

“Vós sois o sal da terra e a Luz do mundo.”

                             Fabiano Camara Bensi

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