
Quando aqui chegaram, o povo local muito religioso, resolveu então, diante de tão linda imagem, fazer uma vigília à Nossa Senhora da Conceição. No dia seguinte, já com o bom tempo a favor, a embarcação seguiu viagem levando a imagem de Nossa Senhora da Conceição. Desta vez notaram que curiosamente um grande cardume de peixes, os quais eram até então desconhecidos nesta região seguia a embarcação em ambos os lados. Hoje sabe-se que o tal peixe, a Cavala, curiosamente possui uma formação em sua cabeça que visualmente se assemelha muito à imagem de Nossa Senhora. Mas apesar do bom tempo, mais uma vez a embarcação ao deixar Angra foi surpreendida com uma nova tempestade que obrigou que mais uma vez aportassem na cidade.
A história conta que por dias seguidos a embarcação tentou deixar a cidade, com a imagem, mas sem sucesso, sempre com o mau tempo os impedindo. Depois disso, o capitão da embarcação ficou convencido de que tudo era um aviso divino, e que a vontade de Nossa Senhora era que a imagem ficasse mesmo em Angra dos Reis. Assim, Angra acolheu de braços abertos a linda imagem de Nossa Senhora da Conceição que hoje ocupa o altar da Igreja Matriz e com isso fazendo dela a padroeira da cidade.