segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Refletindo o Evangelho de Domingo


III Domingo do Advento – 11/12/2011

“Eu sou a voz que clama no deserto:” (Jo.1,23a)

Esta é a resposta dada por João Batista aos fariseus, quando questionado a seu respeito e de sua Missão: “Dize-nos, afinal, quem és…” (V.22).
O Evangelho de Jesus Cristo, escrito pelo Evangelista São João (Jo. 1,6-8.19-28), que será o centro da Liturgia deste Domingo do Advento, nos faz pensar na atitude profética de João Batista, e o quanto é fiel à sua vocação. Proclama com destemor; que:
a)  a realidade do Reino dos céus, anunciada por outros profetas, se faz presente na pessoa de Jesus Cristo;
b)os profetas deram uma garantia de que Deus existe. Ele, porém, afirma: Deus está no meio de nós. Que sempre esteve!”
c)  ele não apresenta, e também não repete, uma tradição vinda dos antigos, de que: Deus está no meio do povo”; ele aponta ao povo o rosto verdadeiro de Deus na pessoa de Jesus de Nazaré.   
João Batista foi escolhido por Deus para cumprir esta Missão, preparar o caminho e anunciar a vinda de Jesus Cristo. Já no ventre de sua mãe, Isabel, foi Ungido por Deus com o Espírito Santo quando da visita de Nossa Senhora, como está escrito: "Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu ventre; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo" (Lc. 1,41)
João Batista (aquele que batiza) cumpriu a sua Missão, batizava para a remissão dos pecados e anunciava a vinda do Salvador, prometido pelo Pai, o Messias.
 Para muitos ele era o Messias prometido! João Batista foi enviado pelo Pai, sim! Mas, para ser o último profeta do que era velho, para os homens… e ser o primeiro profeta da Restauração, para anunciar a vinda definitiva da Salvação, do “Novo” de Deus.
 Quando somos batizados recebemos a mesma Unção que João Batista recebeu para anunciar  a "Boa Nova", "Evangelizar". Para que todos vejam a Salvação de Deus,
“Deus não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos...” Apesar de sermos escolhidos, batizados e termos a mesma "Unção" dada a João Batista, por Deus, e até dizermos que somos "Igreja", às vezes, agimos com a nossa própria ideologia, como se fossemos um "deus", o todo poderoso; ou não temos a mínima noção do que o Batismo: “Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, significa.
Este é um momento privilegiado para (todos nós) fazermos uma reflexão e uma avaliação: Será que nós somos realmente Convertidos e Evangelizados? Dignos desta Unção? Ou estamos "convencidos" que pelo nosso conhecimento, pela nossa posição política, social, econômica ou religiosa, já somos "capacitados" e… santos?
Vamos, pois, fazer "uma conversão realmente frutuosa" como diz São João e não dizer: "eu sou isso…" "sou aquilo…" "sou importante…" "eu sou… etc., etc., etc."
“Eu que escolhi a cada um de vós!”

Fabiano Camara Bensi

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