XII Domingo do Tempo Comum – Natividade de
São João Batista – 24/06/2012
“… pois a mão do Senhor estava com ele”(Lc 1,66b)
João Batista é uma ponte entre a antiga e a nova aliança. Não chama para si nenhum mérito, mas, em suas atitudes, deixa claro que pretende diminuir-se para que o Messias cresça.
A ele cabe a identificação do Messias, quando diz: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. A voz do céu e a descida do Espírito Santo, em forma corpórea de pomba no dia do Batismo de Jesus Cristo, confirmam o que ele diz.
Aquele menino, de quem se especulava o destino, foi fiel até o fim. Na denúncia dos pecados dos poderosos é preso e decapitado. Mas, em sua curta existência, tinha participado ativamente do Projeto de Salvação, ajudando a mudar o curso da História da humanidade.
“João Batista, o arauto de Deus”.
Foi escolhido por Deus para ser o primeiro a cumprir esta Missão, preparar o caminho e anunciar a vinda de Jesus Cristo. Já no ventre de sua mãe, Isabel, foi Ungido por Deus com o Espírito Santo quando da visita de Nossa Senhora: "Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu ventre; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo" (Lc. 1,41)
“Bem-aventurados os filhos da promessa, gerados em consagração ao serviço do Senhor!” Fica muito claro que: “Deus não escolhe os capacitados, mas, capacita os escolhidos”. Falaram sobre João Batista, ainda menino: “Que será desse menino? Porque a mão do Senhor estava com ele.”(Lc. 1,66)
Para muitos ele era o Messias prometido! Foi enviado pelo Pai, sim! Mas, para ser o último profeta do que era velho e ser o primeiro profeta da restauração, para anunciar a vinda definitiva da Salvação.
A Missão do Batizado é exatamente esta: anunciar a "Boa Nova", "Evangelizar". Preparar o caminho do Senhor, para que todos vejam a Salvação de Deus.
Mas, apesar de sermos Batizados, termos a mesma Unção que João Batista, e até dizermos que somos Igreja, às vezes, agimos com a nossa própria ideologia, como se fossemos um "deus", o todo poderoso. Ou não temos a mínima noção do que o Batismo significa, ou ainda, não damos a menor importância à nossa Missão.
Vamos, pois, fazer "uma conversão realmente frutuosa", tomar São João Batista como exemplo e não dizer: "eu sou isso…" "sou aquilo…" "sou importante…" "sou… etc., etc., etc."
“Ide por todo mundo, anunciai o Evangelho!”
Fabiano Camara Bensi
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