A liturgia da quaresma reflete sobre a conversão como um convite que Deus nos faz. Nossa resposta terá sempre os auxílios necessários para fazermos o caminho da volta. Deus é como alguém que coloca adubo na árvore para que dê fruto (Lc 13,8-9).
Notemos que ninguém deixa o mal, a não ser com a graça e o poder de Deus que vê nossos sofrimentos e nossas misérias. Deus tem paciência e nos dá a chance de aperfeiçoarmos nossa vida segundo seus ensinamentos na Sagrada Escritura para que possamos dar os frutos que Deus espera de nós.
Quaresma é um tempo forte de conversão, e a conversão não é apenas um ato de piedade, mas um estímulo para renovar nossa vida e procurarmos aperfeiçoar nossa jeito de ser com o que Deus pede a cada um de nós. Não se refere apenas a um pecado individual, mas também a todo pecado da esfera social que invade o mundo que habitamos.
Jesus quer nos libertar de toda espécie de pecado, por isso ele nos chama a conversão e à transformação de todos os males que afeta a vida humana. " Se vós não vos converterdes irão todos morrer do mesmo jeito" (Lc 13,3;5).
Os acontecimentos deste mundo não pode abalar um homem de fé, pois a palavra de Deus nos fortalece e nos mostra qual o caminho que devemos seguir, a conversão. Como diz o Profete Ezequiel. " Deus não quer a morte do pecador, mas que ele viva e se converta" (Ez 18,23). Cada Eucaristia que recebemos é um ato de conversão e de comprometimento com Jesus presente no coração e no meio de cada um de nós.
" Eis me aqui, envia-me!" (Isaías 6,8).
Frei Donizetti Barbosa de Melo.
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