Em suas epistolas Paulo escreve aos santos de Filipo, aos santos de Éfeso, aos santos e fiéis de Colossos. Ele não escreve para as pessoas que se acham entre os anjos do céu, mas as pessoas que vivem na terra. São esses os santos e santas. A santidade é puro dom de Deus.
A sociedade quase nunca aprecia devidamente a presença visível de santos e santas entre nós. Santos? Nós os ignoramos, os marginalizamos, os torturamos. A preocupação maior está para os ídolos que fabricamos, quer seja na música, no futebol etc. Não há, em nossa correria do dia-a-dia, tempo para imitar a vida dos santos e santas.
Reclamamos dos santos antigos que nos são apresentados, exigimos santos e santas novos. Com certeza ao lado dos santos de época passadas, aguarda-se santos e santas de macacão, de jeans, de camisa de mangas, de santos e santas engajados na luta pelos direitos humanos. Ma já temos exemplos: Irmã Dulce, irmã Doroty, Dom Elder Câmara, Dom Casaldáliga, e muitos, muitos mais. Por que não imitá-los? Esses tipos de heróis não está faltando. É que não prestamos atenção neles. Eles andam lado a lado conosco, vivem em nossas comunidades e até em nossos lares. Mas para que santos e santas? E assim continuamos com os olhos fechados.
Quando no lar cristão começar o verdadeiro amor entre marido e mulher, quando houver diálogo, amor e compreensão, estaremos construindo um celeiro de santos e santas, pois os filhos estão carentes de bons pais para que eles possa imitá-los e poder obter para sua vida uma benção fecunda e assim viver com santidade em nosso mundo tão conturbador. Encerremos pedindo a Deus que abençoe todo lar. Que tal a música de padre Zézinho? A oração pela família. Sim... abençoe Senhor as famílias amém. Abençoe a minha também. Amém.
Frei Reinaldo.
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