Celebramos a vida, não a morte.
“O dia de Finados não deve ser uma
comemoração para a tristeza e a melancolia. Sentimos saudades dos seres
queridos que já nos deixaram, mas temos deles uma recordação cheia de esperança,
que expressa e continua a comunhão dos Santos. Sim, a fé nos oferece a
possibilidade de uma comunhão com nossos queridos irmãos e irmãs já falecidos,
dando-nos a esperança de que já possuem em Deus a vida verdadeira’ (GS 18, 2).
{GS – Sigla que abrevia um importante Documento da Igreja, denominado Gaudium Et
Spes, fruto do Concílio Vaticano II, cuja tradução é: Alegria e Esperança}.
A visita aos cemitérios, palavra
que na raiz em grego e em latim significa ‘dormitório’, nos faz lembrar que os que
partiram ‘dormem no Senhor’, conforme antiga expressão Cristã. Por isso
celebramos a vida, sem dar lugar à amargura sem esperança”.
(Cf. Deus Conosco – dia a dia.
Nov/2012 p. 21).
Que este dia seja um
tempo para celebrarmos a memória de nossos irmãos e irmãs falecidos. Vale
lembrar que, celebrar, é mais que um momento religioso. Celebrar é
atualizar a vida. Portanto, devemos olhar a vida das pessoas lembradas e
extrair as coisas boas que elas fizeram e deixaram como testemunho para nós. Feito isso, devemos assumir o compromisso de repetir essas ações para que elas estejam sempre
entre nós. Assim, a vida dessas pessoas se prolonga na nossa vida.
Desta forma, sentiremos saudades das pessoas amadas que hoje
celebramos, mas não sentiremos ausência.
Saudade sim. Ausência
não.
Fraterno abraço, Frei Fernando.
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