Festejos de Nossa Senhora da Conceição

"Maria se torna porta do céu, diante do sim ao Anjo Gabriel, por onde vem a nós o Redentor", Dom Ubiratan

Em clima de muita fé e alegria, a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição celebrou nesta terça-feira, 08 de dezembro, o festejo em honra a padroeira da cidade de Angra dos Reis, sob o título de Nossa Senhora da Conceição. Nem mesmo a chuva atrapalhou a participação de milhares de devotos que se reuniram na Igreja Matriz. A programação começou às 6h da manhã, com alvorada, seguida de missas e a tradicional procissão no final do dia.

A Missa Solene teve início 10h da manhã, presidida pelo bispo, José Ubiratan Lopes e concelebrada pelos freis carmelitas: frei Carlos Mesters, frei Reinaldo, frei Fernando, o pároco local, frei Marcelo de Jesus e os diáconos Nei e Evilásio.

Na homilia, Dom Ubiratan ressaltou: “Hoje, o Papa Francisco está abrindo o Ano Santo da Misericórdia. Maria é mãe de todos os viventes reconciliados por Jesus Cristo. Maria se torna porta aberta do céu, diante do sim ao anjo Gabriel, por onde vem a nós o Redentor, o nosso Salvador. Jesus é o sol que veio iluminar o mundo, e Maria é a lua. E lua não tem luz própria, é luz do sol. Ela transmite para nós a luz de Cristo”, concluiu.

Para frei Marcelo, a festa da padroeira, que este ano, teve como tema: “Com Maria, a serviço da família e da Paz”, foi um momento marcado pelo encontro dos católicos e, sobretudo, pela comunhão em Cristo. “Que este festejo nos torne mais humanos”, disse. “Maria foi sinal de esperança para o angrense. Ela veio pelas águas agitadas, em meio à tempestade. A imagem de Nossa Senhora é sinal de paz e esperança, que superam as barreiras e as tempestades desta vida”, concluiu.

Às 17h houve a procissão com a imagem da padroeira pelas principais ruas da cidade, este ano, sem a banda de música. Os freis conduziam a oração do terço com cânticos, acompanhados pelos milhares de fiéis.

Distribuição do bolo na Praça da Matriz

Show com a Banda Petrus

Lenda

Em Angra, temos a lendária Nossa Senhora da Conceição de Angra dos Reis, cuja imagem, passando por aquele porto, acabou ali permanecendo definitivamente. O navio que a conduzia, querendo seguir viagem, por três vezes arribou o ancoradouro e a Câmara da cidade, vendo nisto um milagre, resolveu comprar a efígie e a constituiu como protetora da vila.